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A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é a...
O presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), sindicalista Ricardo Patah expressou sua perspectiva para o II Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho, evidenciando a importância de repactuar e revitalizar aspectos essenciais da legislação trabalhista brasileira. Entre os tópicos citados, a ênfase recaiu sobre a reestruturação da autorregulamentação sindical, a importância da homologação, a defesa da ultratividade e a regulamentação do trabalho intermitente e dos trabalhadores de aplicativos.
Patah será um dos palestrantes do II Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho, que está prestes a inaugurar suas atividades nos próximos dias 29 e 30 de novembro e 1 de dezembro, na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná.
O evento reúne renomados especialistas e profissionais atuantes na área trabalhista para discutir e refletir sobre as mudanças e desafios enfrentados no cenário trabalhista atual no Brasil.
Desde a edição anterior do Congresso, ocorrida no ano passado, o cenário nacional passou por significativas transformações, abordadas por Patah. Dentre as mudanças citadas, destacam-se o panorama político em constante evolução, além dos avanços tecnológicos que têm modificado as dinâmicas das relações de trabalho.
Ele mencionou também os desafios enfrentados durante a pandemia e o impacto das inovações tecnológicas, como a crescente utilização de plataformas e a aceleração da quarta revolução industrial e da tecnologia 5G.
Ricardo Patah ressaltou a necessidade de estabelecer uma relação equilibrada entre as centrais sindicais e as empresas, sublinhando a importância da negociação coletiva e do fortalecimento das empresas como pilares fundamentais para o progresso e o equilíbrio das relações trabalhistas. Além disso, abordou a importância de trazer jovens e sócios para o sindicato, além de enfatizar a necessidade de uma negociação coletiva robusta e transparente para beneficiar os trabalhadores em geral.
Um dos pontos centrais a serem discutidos é a questão do custeio sindical, que se tornou um desafio desde a reforma trabalhista de 2017. Patah citou os esforços em andamento para uma solução mais equitativa e viável, ressaltando a recente decisão do Supremo Tribunal Federal, que alterou as diretrizes para a cobrança de contribuições assistenciais.
Em meio a um contexto de competição acirrada entre empresas e avanços tecnológicos constantes, Patah enfatizou a importância da colaboração entre sindicatos e empresas para enfrentar desafios como a concorrência desleal e a adaptação veloz às mudanças tecnológicas. Destacou também a necessidade de diálogo contínuo e colaboração entre as partes interessadas para promover um ambiente laboral mais equilibrado e produtivo para todos.
Com o II Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho se aproximando, a expectativa é de que as discussões e propostas apresentadas durante o evento possam contribuir significativamente para o fortalecimento das relações trabalhistas, sindicais e empresariais no Brasil, abrindo caminho para um ambiente mais equitativo e próspero para os trabalhadores e as empresas do país.
Patah integra o painel 22, a ser realizado no dia 1º de dezembro, com a temática “O Futuro da Organização Sindical no Brasil”. Dividem o espaço com Patah o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Comércio (CNTC) deputado Luiz Carlos Motta, o presidente do Conselho de Relações do Trabalho da Confederação Nacional da Indústria, Alexandre Furlan e o coordenador intersindical Norte, Wellington Araújo Diniz. As exposições terão a mediação da desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª região, Adenir Carruesco.
O Congresso
A Academia Brasileira de Formação e Pesquisa (ABFP) e a Associação Brasileira de Magistrados do Trabalho (ABMT) são as realizadoras do evento, que está em sua segunda edição.
O tema do congresso este ano será "Modelos Regulatórios, Progresso Tecnológico e Impactos Socioeconômicos, Jurídicos e Institucionais" e terá como objetivo discutir os desafios que o mundo do trabalho vem enfrentando diante dos avanços tecnológicos e das novas formas de organização da produção.
O evento promoverá um diálogo entre diferentes atores do Poder Judiciário e de diferentes áreas do conhecimento, como economia, administração e sociologia.
O congresso será um espaço privilegiado para a discussão dos cenários normativos, socioeconômicos e tecnológicos contemporâneos.
Dr. Ricardo Patah - Presidente da União Geral dos Trabalhadores - UGT
Sobre o Congresso
Foz do Iguaçu será palco do maior congresso brasileiro da magistratura do trabalho.
Nos dias 29 e 30 de novembro e 1 de dezembro de 2023, o Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort, em Foz do Iguaçu/PR, será palco da segunda edição do Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho. Esse evento de grande relevância reunirá ministros de Estado, do STF, do STJ e do TST, além de desembargadores, juízes, juristas renomados, advogados, representantes de entidades sindicais de trabalhadores e empresários, com o objetivo de aprofundar o debate sobre modelos regulatórios, progresso tecnológico e os impactos socioeconômicos, jurídicos e institucionais nas relações de produção.
O congresso contará com 25 painéis que discutirão temas fundamentais relacionados às relações de trabalho. Ao longo de três dias, mais de 100 palestrantes contribuirão para os debates. Entre os destacados participantes, o Ministro Luis Felipe Salomão do Superior Tribunal de Justiça e Corregedor Nacional de Justiça e vários ministros do Tribunal Superior do Trabalho, entre outros renomados juristas, professores, advogados e dirigentes de entidades públicas e privadas, tornando este congresso o maior evento da Justiça Social do Brasil.
As profundas transformações no mundo do trabalho, impulsionadas pelos avanços tecnológicos e pelas novas formas de organização da produção, têm desafiado o sistema clássico de regulação das relações entre capital e trabalho. Existe um consenso significativo quanto à necessidade de modernizar e adaptar esse sistema aos tempos atuais.
O diálogo direto entre os atores sociais tem sido apontado como a melhor maneira de alcançar o equilíbrio entre os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, alinhado com as diretrizes da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Nesse contexto, a regulação jurídica laboral está evoluindo para um modelo mais flexível, moldado pelos atores sociais com base em parâmetros de produtividade e competitividade.
A proteção social dos trabalhadores está intrinsecamente ligada à proteção da atividade econômica e isso tem sido reafirmado pelo legislador ordinário em revisões recentes, como a Lei de Falências e Recuperação Judicial e Extrajudicial e a Lei que consagra a Declaração de Direitos da Liberdade Econômica. Essas duas leis destacam a importância da atividade econômica, a ser desenvolvida com função social, para o progresso nacional, inclusão social, geração de empregos, distribuição e ampliação de renda e incremento da arrecadação tributária.
A nova Lei das Sociedades Anônimas de Futebol, que atrai investimentos para o setor esportivo, também será discutida, assim como os desafios trabalhistas relacionados a privatizações e concessões de atividades anteriormente exploradas pelo Poder Público.
Nesse cenário complexo surge o questionamento sobre o papel da Justiça do Trabalho na compreensão dos novos marcos legais e das novas realidades geradas pelo progresso tecnológico e pelas novas formas de organização produtiva.
O II Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho é organizado pela Academia Brasileira de Formação e Pesquisa (ABFP) e pela Associação Brasileira de Magistrados do Trabalho (ABMT), com o apoio acadêmico e patrocínio da Universidade Nove de Julho (Uninove) e de diversas instituições públicas e privadas, incluindo a Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Além dos debates, a programação inclui o lançamento do livro "A Jurisdição Social no Brasil e o Futuro do Trabalho", que reúne artigos produzidos por palestrantes e mediadores do I Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho, realizado em 2022.
Quando será?
Dias 29,30 de novembro e 1 dezembro de 2023 (quarta, quinta e sexta-feira).
Onde será?
Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort - Foz do Iguaçu/PR
Temas atuais e relevantes
Modelos regulatórios, Progresso Tecnológico, os Impactos Socioeconômicos, Jurídicos e Institucionais no Universo das Relações de Produção
Certificado OnLine 20h
Modalidade Presencial ou Telepresencial
Público-Alvo
Magistrados;Comunidade acadêmica das áreas de direito;Lideranças do setor governamental e poder judiciário;Lideranças do setor empresarial; Liderança dos Trabalhadores; Sociedade civil;Imprensa; Parceiros da Academia.
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