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A evolução tecnológica incorporou ao trabalho dos auditores fiscais do trabalho no país uma nova realidade. Com o auxílio de dados disponíveis em sistemas como eSocial, GFIP e o FGTS, antes de cada fiscalização, a análise das informações disponíveis nesses bancos apontam se há ou não inconformidades. Esse suporte digital é o que reduz o prejuízo em função da queda do número de servidores voltados a tarefa de fiscalizar.
Esses apontamentos foram feitos pelo coordenador da equipe de dados da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), o auditor fiscal Claudio Carvalho Menezes. Ele será um dos palestrantes do II Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho e participará do painel 24 com a palestra “Princípio da Primazia da Realidade na Era Digital”.
“A evolução da criação de dados no mundo (estima-se que até 2025, serão criados 180 zettabytes de dados – 1 trilhão de bilhões) mostra uma necessidade cada vez maior de análise, para que a tomada de decisão nos mais diversos ramos de atividade possa minimizar erros e antecipar tendências. Dentro desse aspecto, a fiscalização do trabalho tem a sua disposição os dados do eSocial (400 milhões reg/mês), GFIP (328 milhões reg/mês) e FGTS – base histórica (1 bilhão de registros recebidos até o presente momento)”, ponderou o coordenador.
Hoje os auditores do trabalho contam com o Painel Perfil Sociolaboral Brasileiro, que auxilia o planejamento das ações fiscais e também a fiscalização específica de uma empresa e com o sistema Khronos, que incorpora a análise da jornada de trabalho, juntamente com a folha analítica do eSocial e os afastamentos do trabalhador por questões de doenças e similares.
“Assim, ao chegar na empresa a ser fiscalizada, o Auditor-Fiscal do Trabalho já fez um estudo prévio de diversos itens e identificou as irregularidades porventura existentes e pontos que precisam ser esclarecidos. Durante a inspeção do local de trabalho também podem surgir novos pontos que necessitem de atenção do Auditor-Fiscal do Trabalho após a entrevista com os empregados e verificação de equipamentos, instalações e requisitos de segurança dos locais de trabalho. Todas essas questões atuam em conjunto para que na inspeção in loco, o Auditor-Fiscal do Trabalho identifique fraudes e irregularidades à legislação trabalhista, considerando o princípio de primazia da realidade”, explicou.
Esse suporte é primordial, uma vez que nos últimos cinco anos, o número de auditores fiscais do trabalho reduziu 15%, enquanto a quantidade de empresas com trabalhadores celetistas aumentou 15% e o número de trabalhadores celetistas cresceu 30% no mesmo intervalo de tempo.
“Por outro lado, os resultados de nossas atividades ao longo desses cinco anos demonstram consistência, apesar de todas as dificuldades encontradas com a diminuição de Auditores-Fiscais do Trabalho. Nesse ponto, aparece o imenso trabalho de planejamento realizado para priorizar as empresas que precisam ser fiscalizadas. Além disso, existe todo um preparo que o Auditor-Fiscal do Trabalho realiza antes de se dirigir até o estabelecimento a ser fiscalizado, onde ele analisa diversos aspectos da legislação através dos dados hoje disponíveis à fiscalização”.
Congresso
O tema do Congresso este ano será "Modelos Regulatórios, Progresso Tecnológico e Impactos Socioeconômicos, Jurídicos e Institucionais no Universo das Relações de Produção” e terá como objetivo discutir os desafios que o mundo do trabalho vem enfrentando diante dos avanços tecnológicos e das novas formas de organização da produção.
O evento é realizado pela Academia Brasileira de Formação e Pesquisa (ABFP) juntamente com a Associação Brasileira dos Magistrados do Trabalho (ABMT) e conta com patrocínio e apoio acadêmico da Universidade Nove de Julho (Uninove).
A finalidade do Congresso é promover um diálogo entre diferentes atores do Poder Judiciário e de diferentes áreas do conhecimento, como economia, administração e sociologia. O Congresso será um espaço privilegiado para a discussão dos cenários normativos, socioeconômicos e tecnológicos contemporâneos. Serão 25 painéis que discutirão temas fundamentais relacionados às relações de trabalho. Ao longo de três dias, mais de 100 palestrantes contribuirão para os debates e toda a programação ocorre nas dependências do Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort.
Além dos debates, a programação inclui o lançamento do livro "A Jurisdição Social no Brasil e o Futuro do Trabalho", que reúne artigos produzidos por palestrantes e mediadores do I Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho, realizado em 2022.
Sobre o Congresso
Foz do Iguaçu será palco do maior congresso brasileiro da magistratura do trabalho.
Nos dias 29 e 30 de novembro e 1 de dezembro de 2023, o Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort, em Foz do Iguaçu/PR, será palco da segunda edição do Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho. Esse evento de grande relevância reunirá ministros de Estado, do STF, do STJ e do TST, além de desembargadores, juízes, juristas renomados, advogados, representantes de entidades sindicais de trabalhadores e empresários, com o objetivo de aprofundar o debate sobre modelos regulatórios, progresso tecnológico e os impactos socioeconômicos, jurídicos e institucionais nas relações de produção.
O congresso contará com 25 painéis que discutirão temas fundamentais relacionados às relações de trabalho. Ao longo de três dias, mais de 100 palestrantes contribuirão para os debates. Entre os destacados participantes, o Ministro Luis Felipe Salomão do Superior Tribunal de Justiça e Corregedor Nacional de Justiça e vários ministros do Tribunal Superior do Trabalho, entre outros renomados juristas, professores, advogados e dirigentes de entidades públicas e privadas, tornando este congresso o maior evento da Justiça Social do Brasil.
As profundas transformações no mundo do trabalho, impulsionadas pelos avanços tecnológicos e pelas novas formas de organização da produção, têm desafiado o sistema clássico de regulação das relações entre capital e trabalho. Existe um consenso significativo quanto à necessidade de modernizar e adaptar esse sistema aos tempos atuais.
O diálogo direto entre os atores sociais tem sido apontado como a melhor maneira de alcançar o equilíbrio entre os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, alinhado com as diretrizes da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Nesse contexto, a regulação jurídica laboral está evoluindo para um modelo mais flexível, moldado pelos atores sociais com base em parâmetros de produtividade e competitividade.
A proteção social dos trabalhadores está intrinsecamente ligada à proteção da atividade econômica e isso tem sido reafirmado pelo legislador ordinário em revisões recentes, como a Lei de Falências e Recuperação Judicial e Extrajudicial e a Lei que consagra a Declaração de Direitos da Liberdade Econômica. Essas duas leis destacam a importância da atividade econômica, a ser desenvolvida com função social, para o progresso nacional, inclusão social, geração de empregos, distribuição e ampliação de renda e incremento da arrecadação tributária.
A nova Lei das Sociedades Anônimas de Futebol, que atrai investimentos para o setor esportivo, também será discutida, assim como os desafios trabalhistas relacionados a privatizações e concessões de atividades anteriormente exploradas pelo Poder Público.
Nesse cenário complexo surge o questionamento sobre o papel da Justiça do Trabalho na compreensão dos novos marcos legais e das novas realidades geradas pelo progresso tecnológico e pelas novas formas de organização produtiva.
O II Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho é organizado pela Academia Brasileira de Formação e Pesquisa (ABFP) e pela Associação Brasileira de Magistrados do Trabalho (ABMT), com o apoio acadêmico e patrocínio da Universidade Nove de Julho (Uninove) e de diversas instituições públicas e privadas, incluindo a Academia Nacional de Direito Desportivo (ANDD) e a União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Além dos debates, a programação inclui o lançamento do livro "A Jurisdição Social no Brasil e o Futuro do Trabalho", que reúne artigos produzidos por palestrantes e mediadores do I Congresso Nacional da Magistratura do Trabalho, realizado em 2022.
Quando será?
Dias 29,30 de novembro e 1 dezembro de 2023 (quarta, quinta e sexta-feira).
Onde será?
Bourbon Cataratas do Iguaçu Thermas Eco Resort - Foz do Iguaçu/PR
Temas atuais e relevantes
Modelos regulatórios, Progresso Tecnológico, os Impactos Socioeconômicos, Jurídicos e Institucionais no Universo das Relações de Produção
Certificado OnLine 20h
Modalidade Presencial ou Telepresencial
Público-Alvo
Magistrados;Comunidade acadêmica das áreas de direito;Lideranças do setor governamental e poder judiciário;Lideranças do setor empresarial; Liderança dos Trabalhadores; Sociedade civil;Imprensa; Parceiros da Academia.
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