
Os Desafios Contemporâneos da Jurisdição Social no Brasil
A Constituição de 1988 garantiu direitos fundamentais, incluindo saúde, educação e trabalho, com foco na dignidade humana. O Brasil ainda enfrenta desafios para alcançar a Justiça Social.

A Constituição Federal de 1988, que foi produzida em momento singular da história republicana nacional, consagrou uma série de direitos e garantias fundamentais, conferindo aos atores públicos e privados grandes responsabilidades para a realização do projeto de organização socioeconômica e política que se inaugurou.
Buscando realizar o valor maior da dignidade humana na máxima extensão possível, diversas instituições e políticas públicas foram concebidas, em diferentes campos dos direitos humanos fundamentais de natureza social, a exemplo da saúde, educação, alimentação, assistência social e trabalho.
Apesar da excelência do projeto civilizatório delineado em 1988, a realização do ideal da Justiça Social no Brasil ainda lança muitos desafios ao conjunto da sociedade brasileira, cumprindo o Supremo Tribunal Federal, com decisões paradigmáticas em diferentes domínios, papel fundamental.
Particularmente em relação ao trabalho, o legislador constituinte consagrou diversos direitos a trabalhadores urbanos e rurais, ao mesmo tempo em que garantiu aos atores sociais um espaço privilegiado de autonomia e regulação de seus vínculos jurídicos (CF, art. 7º, XXVI).
Desde então, a busca pelo equilíbrio ideal entre o trabalho digno e a liberdade de empreender tem sido o objetivo maior de atores públicos e privados e a negociação coletiva vem cumprindo função importante para o resgate desse relevante objetivo. Particular destaque deve ser dado às relações de trabalho que se desenvolvem no setor econômico do agronegócio, um dos principais segmentos da economia e que tem alcançado níveis de excelência e produtividade excepcionais, gerando empregos, renda, tributos e inclusão social.
Nesse contexto, mostra-se oportuno discutir os desafios contemporâneos da Jurisdição Social no Brasil, reunindo magistrados e acadêmicos, além de lideranças empresariais e de trabalhadores, com destaque para as relações de trabalho dignas e inclusivas, sobretudo após a edição pelo STF do Tema 1046 de sua Tabela de Repercussão Geral.
Geral: Debater os desafios concretos para a realização do ideal da Justiça Social no Brasil, a partir de decisões do STF e do TST que balizam a atuação de atores públicos e privados nas áreas dos Direitos Sociais, com especial destaque para os direitos trabalhistas.
Específicos: Compreender as dificuldades concretas para a evolução das relações entre o capital e o trabalho, a partir da edição do Tema 1046 da Tabela de Repercussão Geral do STF, delineando critérios para conferir segurança jurídica aos acordos e convenções coletivas de trabalho; debater o papel dos atores sindicais, especialmente os sindicatos de trabalhadores, cuja atuação, no contexto do “negociado sobre o legislado” introduzido por decisões do STF e pela Lei 13.467/2017, há de observar parâmetros formais e materiais de legitimação.
Painel I – Temas de Repercussão Geral do STF
Presidente de Mesa:
Expositores:
Painel II - Questões atuais de Direito do Trabalho e o Agronegócio
Presidente da Mesa:
Expositor:
Palestra de Encerramento
Presidente de Mesa:
Expositor:
Os Desafios Contemporâneos da Jurisdição Social no Brasil
Modalidade: Presencial
Data: 04/08/2023
Período: 9h às 12h

Público alvo
Público alvo: Comunidade acadêmica; Lideranças do setor governamental e Poder Judiciário; Lideranças do setor empresarial; Sociedade civil; Lideranças dos trabalhadores.
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